2024 – TRIBUTO QUE VEM DO CORAÇÃO
Tão logo meu coração compreendeu que começava o luto eu precisava amenizar as dores emocionais e aceitar a sua “passagem”… Revisitei a sua Linha do Tempo e escolhi escrever sobre os 107 dias de tratamento do Jair, uma verdadeira saga causada por um tumor cerebral. Ele aceitou com ternura sua grande e última batalha.
– Esta obra é uma homenagem à sua memória –
Disponível também em E-book: BOOKBEC Editora e Livraria de E-Books
Livro elaborado em 2023, remete a dor pela “passagem” de seu irmão Jair. Uma narrativa marcada pela luta contra um tumor no cérebro que surgiu de repente. Uma maneira para minimizar as dores do coração e da alma e também transformar o luto em saudades. Um relato para compartilhar com os leitores a experiência vivida durante quase 4 meses de cuidados intensos quando o câncer fragiliza o ser humano e sua família.
A força recebida dos “céus” acalmou os sofrimentos de meu irmão até a sua finitude. A doença grave que transforma os embates em momentos de dores físicas e emocionais de familiares e amigos, ao mesmo tempo consegue desvendar sabedorias para que as vulnerabilidades sejam compreendidas.
No livro, uma breve “Linha do Tempo” do Jair, suas histórias de lutas e vitórias. Um homem simples cheio de bons sentimentos e extrema generosidade! Ano de 2022, até outubro ele conseguiu realizar seus sonhos que estavam guardados na memória. Remetem a premonições, como se ele soubesse que o seu ciclo terreno fosse terminar em breve.
Esse livro, pode ser um mensageiro de reflexões: O significado da morte; O tempo de Deus; Glioblastoma Multiforme – tumor agressivo; Como cuidar de alguém frágil que perdeu a memória e parte de seus movimentos…
Antônio é um escritor que busca inovar. Se coloca no lugar do leitor, para que cada página de seus livros físicos ou e-books sejam portadores de bons conteúdos e mensagens reflexivas. Escrever é um exercício que vai além de elaborar textos, é preciso cativar quem lê, e, se possível emocioná-lo.
Livro lançado em julho de 2022 – uma narrativa historiográfica que “nasceu” a partir dos sonhos de D. Aida Tavares e Antônio Pimentel, professores que fazem parte da história do lugar.
Monjolinho de Minas distrito do município de Lagoa Formosa, surgiu da força da fé cristã e da cultura temporal, bases sólidas e frágeis de um povo simples.
Monjolinho de Muitos Tons – Obra elaborada graças à colaboração de pessoas mais idosas. Essas, se dispuseram a esmerilar suas memórias, verdadeiros acervos sobre história, cultura e costumes dos moradores nas diversas fases do lugar e de seu entorno. Até então, não existia nenhuma fonte informativa oficial acerca do local.
O lugar ficou esquecido pelas políticas públicas durante décadas. A sobrevivência das pessoas foi possível com muito sacrifício e lutas, cuja essência tinha a fé católica como símbolo de resistência. A ocupação populacional, remete ao fim do século XVIII, onde os moradores construíram as suas moradias às margens dos córregos. Aproveitando a água abundante, instalaram monjolos hidráulicos, ferramentas necessárias para o beneficiamento de cereais. O nome Monjolinho surgiu a partir do primeiro monjolo instalado junto a montante do córrego principal. Onde mais tarde, passou a chamar Cabeceira do Monjolinho.
A resiliência dos moradores que foram chegando, vem da crença católica, praticada junto às cruzes que eram fincadas no alto dos morros ou próximo à algumas moradias. Eram locais sagrados para as rezas e convivência sóciofamiliar. Nessa época não existia nenhuma capela por perto. A primeira igrejinha surgiu no início do século XX na comunidade do Baú de Cima, junto ao cemitério.
O surgimento do povoado – Monjolinho -, teve início em meados do século XX. Seu primeiro símbolo foi uma cruz de aroeira fincada em 1.948. O livro descreve com riqueza de detalhes as principais fases do lugar e suas dinâmicas. As lutas pela sobrevivência no pequeno povoado, quase sem recursos, sem trabalho e sem acesso à água fluvial… No entanto, o pequeno arraial era vibrante, movimentado e sua gente sempre foi forte e guerreira. Cheia de histórias em meio a diversidade étnica.
Hoje a realidade de Monjolinho de Minas é outra, uma fase que contempla as necessidades atuais… Um micro espaço que integrou ao macro geográfico.
Obs. Monjolinho de Muitos Tons – também em E-book: BOOKBEC Editora e Livraria de E-Books
“O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria, só com o corriqueiro da vida”.
Cora Coralina
A frase de Cora Coralina me remete ao exercício que assumi para escrever esse livro. Na falta de informações oficiais o “corriqueiro” foi a minha base sólida.
Livro escrito em 2018 durante uma fase de transição e desafios. Nasceu em um momento de café regado com prosa com uma grande amiga e parceira de trabalho docente – Cláudia Renatino.
É um ensaio Biográfico e Filosófico – uma viagem ao tempo. Uma realidade decodificada a partir de sua árvore genealógica e as marcas da linha do tempo. Trabalho realizado graças as buscas de seus antepassados com as descobertas de seu DNA ancestral. Haja vista, a miscigenação étnica, a enorme quantidade de sobrenomes, que com o tempo muitos vão desaparecendo a cada nova geração. Antônio não “recebeu” sobrenomes de seus pais, certamente foi uma decisão do escrivão do cartório. Talvez, uma homenagem aos bisavôs, porque vêm deles seus cognomes.
Na obra o leitor encontra relatos sobre sua educação conservadora e suas batalhas ao longo do tempo para sublimar as dificuldades e ao mesmo tempo para realizar seus projetos de vida. Numa segunda parte, a obra apresenta pensamentos filosóficos numa versão paradoxal. São resenhas que mostram seus pensamentos em tempos de redes sociais e forte influência da “I A”.
O livro vem recebendo críticas positivas pelo conjunto da obra e sobretudo como um “norte” para quem precisa de interagir com os desafios cotidianos. Muitos leitores perceberam semelhanças com as próprias histórias de vida!
“Faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores para fazer melhor ainda”.
Mario Sérgio Cortella
Como diz a frase de efeito de Cortella, o melhor que pude fazer até aqui, certamente serviu como aprendiz para fazer melhor daqui para frente!
O autor continua… Bora, escrever novas obras!
O exercício de escrever livros é um processo de aprendizagem contínua. Já ouvi escritores famosos dizerem que “não existe obra perfeita”. Elaborar e lançar um novo trabalho literário não deixa de ser uma utopia, ou não! Pelo menos é uma realização pessoal.
O bom é que o triunfo pode chegar por acaso, até por vias jamais imaginadas como um convite para uma roda de prosa: Conversa sobre o processo de escrever um livro; o que é de fato um livro e sua “anatomia”; descobrir o gosto pela leitura; etc.
Em processo de criação
Tempo,
Tempo, Tempo
Tempo de contos, Tempo de poesias, tempo de causos.
Uma versão baseada em situações atípicas e reais que o autor vivenciou durante a sua vida ou alguém contou experiências e intercorrências interessantes. O gênero poético, também retrata verdades, porém utiliza versos sutis para que as mensagens sejam mais leves e contemplativas!
Aguardem…
Antônio Coelho Moreira
E-mail: coelhomoreira@uol.com.br
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